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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Top 10: Animais estranhos e raros

Editora GloboTop 10: Animais estranhos e raros

domingo, 14 de novembro de 2010

PIPOCAS!!


O hábito de comê-las no cinema

Não se sabe quando ou como a pipoca foi "descoberta" . Mas o hábito de consumi-la no cinema surgiu no século XIX depois de já ser vendida durante muito tempo nas feiras e parques dos Estados Unidos.

No final desse século é que começaram a surgir os cinemas. Os vendedores aproximavam-se e vendiam suas guloseimas branquinhas, salgadas e irresistíveis. Os donos de cinemas, em contrapartida, não achavam tão simpática a presença dos pipoqueiros por ali, pois, comer pipocas poderia distrair os espectadores. Porém, já no final de 1920, os cinemas chamaram os intrusos para dentro -- já que não podiam evitá-los, juntar-se a eles seria o mais conveniente.

Depois que os cinemas passaram a ter várias salas no mesmo lugar, o comércio de pipocas e guloseimas afins representou grande parcela da receita.

Hoje, os Estados Unidos consomem mais de 15 bilhões de litros de pipoca por ano. Os brasileiros, cerca de 80 mil toneladas anualmente.


Mas, como o milho se transforma naquela "rosinha branca"?

Bem. Apesar de muita gente -- mas, muita mesmo -- gostar de pipocas, poucas sabem como aquele grãozinho faz  PII!! PO!! (ca)...

O grão possui embrião, endocarpo e pericarpo, compostos principalmente por água e amido -- todo milho contém água, mas o de pipoca (Zea mays) possui menos e sua casca é quatro vezes mais resistente que as demais espécies.

Ao ser colocado na panela ou no forno de microondas, o calor transforma a pouca água de seu interior em vapor e a casca (pericarpo) se rompe. O amido vira uma substância gelatinosa e vai aumentando de volume. A pressão interior equivale a 5X mais que a de um pneu de carro. -- Nossa!

Bom. Aí, a casca já não consegue mais conter a pressão e... PII! PO!! (ca)... A "gelatina" se transforma naquela "florzinha espumosa" que, temperada ao sal (ou açúcar), pode ser servida com refrigerante, suco, ou desacompanhada mesmo.

Ah! Sabe aqueles grãos que não estouram nem se introduzirem uma microbomba no embrião? São os piruás -- rs, nome engraçado, né! -- eles podem estar rachados ou as cascas são pouco resistentes, por isso o vapor escapa. Ou, não possuem água na quantidade exata.

Curioso, não! É como se fosse uma engenhoca construída por algum pobre mortal sujeito a erros na execução de seus projetos. Se der tudo certo conforme os cálculos... "BUMM!" Se  não... "tsss, tsss".


Adaptado dos textos "Quando surgiu o hábito de comer pipocas no cinema?" e "Como o milho vira pipoca?" de MARINA MOTOMURA - Revista Mundo Estranho, maio e setembro de 2008, respectivamente. Imagem de  http://pipocacomentada.wordpress.com/2010/06/22/as-pipocas/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

" POR QUE OS VELHOS CARECAS NÃO TÊM RUGAS NA CABEÇA?"


homem careca


Essa foi a pergunta de um curioso leitor da revista Mundo Estranho - para quem é louco por curiosidades!- de Ijuí-RS.

Segundo o dermatologista João Carlos Pereira, de São José do Rio Preto (SP), o tecido cutâneo se retrai e fica atrofiado com a calvície. Isso faz com que a lisura afine o tecido e diminua sua elasticidade, ao mesmo tempo esticando e endurecendo-o. Consequentemente, as rugas não têm vez nesse espaço tão alvejado pelas interpéries do tempo e alguns visitantes indesejáveis...

Mas, se o indivíduo dorme muito de um só lado, pode surgir uma ruga decorrente da dobra causada pela frequência, diz outro dermatologista chamado Marcus Maia, de São Paulo.

Já as indesejáveis rugas do rosto... Essas são sinais do envelhecimento natural, ou da "envelhescência". Ah! nessa "brilhante" fase as fibras elásticas e de colágeno (proteína que dá força e flexibilidade à pele) sofrem significativa redução pela lesão das fibras que revestem a pele "causada pela radiação solar e pela nicotina, que também reduz a quantidade de colágeno", afirma o dermatologista Marcus, e acrescenta: "Quanto mais desses fatores um indivíduo tiver, maiores serão as suas rugas faciais".

_ Bom. Pelo menos a calvície não precisa de plástica. Já fica esticadinha.

Obs.: o texto em itálico é nota d'ocurioso.
Adaptado do texto que leva o título acima, de Yuri Vasconcelos, da Revista Mundo Estranho, abril de 2008, edição 74, p. 55